por André Schmidt
Ele beija a velha camisa suada, faz o sinal da cruz e entra. Não no gramado, na arquibancada. Como um vencedor, não apenas mais um. Pelo caminho, deixa a desconfiança e o medo. Ele sabe que é o seu dia. Caminha lentamente como se filmasse cada passo. Ele quer registrar aquele momento, não pode perder nada. O Maraca não é mais o mesmo, mas ainda é ele. É dele. Aos poucos, um por um, eles vão chegando. Atores do espetáculo, donos da festa. Em suas marcas, se preparam para reviver um sentimento há tanto tempo guardado. Incomoda. Poucos se conhecem, […]
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