por André Schmidt
Com os braços erguidos e os pĂ©s quase saltitantes, num misto de ansiedade infantil e impetuosidade adolescente, Thalles aguarda o passe de Fagner. E ele vem. Com a barriga, que viria a ser o seu batom na gola da camisa, a prova irrefutĂĄvel contra si prĂłprio, ele domina. Em uma fração de segundo, a perna direita, com raiva, como um estilingue, finaliza e estufa as redes do GoiĂĄs. A comemoração Ă© furiosa. O menino corre, grita, xinga, bate no peito, beija a cruz e se livra dos braços de seus companheiros. Ă ele e sĂł ele, atĂ© ser parado pela […]
Continue Lendo