Pragmatismo vascaíno por André Schmidt 24 de setembro de 2020 às 5:10 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) O futebol sempre teve um objetivo muito claro: o gol. Pode mudar a forma com que cada time chega a ele, o ímpeto que cada um tem durante os 90 minutos ou a necessidade dele em cada jogo, mas esse sempre será o grande momento do duelo. Ou deveria ser. No Vasco, isso tem sido mais complexo. E isso ficou ainda mais claro nessa quarta-feira, quando o Botafogo, numa dessas raras partidas onde o gol não é necessário pra uma das equipes, precisou apenas se defender. A sensação que ficou foi de que nem com mais dois dias de bola […] Continue Lendo
O 2º ato por André Schmidt 18 de setembro de 2020 às 3:13 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Uma das grandes virtudes do futebol é a sua capacidade de contar diferentes histórias com os mesmos personagens, num mesmo palco. Quase nunca há uma repetição. Não idêntica. O Botafogo x Vasco dessa quinta-feira, num 2º ato entre os rivais esta semana, é uma prova disso. E digo isso não apenas pelo fato do Vasco ter vencido o Botafogo no domingo, por 3 a 2, e ter sido derrotado nessa quinta, por 1 a 0. Mas sim pelo roteiro completamente distinto, não apenas o final. O que é, inclusive, compreensível. Como todos sabem – ou deveriam -, não se corre […] Continue Lendo
A monovalência e a última impressão por André Schmidt 15 de março de 2019 às 1:44 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) A polivalência, muitas vezes, é o esconderijo da mediocridade. Quem muita coisa faz, normalmente o faz com pouca eficiência. Salvo raras exceções, que já não figuram mais em gramados brasileiros. No futebol, polivalente virou sobrenome. Convencionou-se que acrescentar no currículo as funções de zagueiro, lateral, falso 9 e massagista – às terça a noite – é algo positivo. É como colocar inglês, espanhol e italiano como básico só por ter assistido Friends legendado e escutado Alejandro Sanz e Laura Pausini nos ano 90. Nada acrescenta. No meio disso, normalmente menosprezado, o monovalente. Danilo Barcelos é um destes exemplos. “Ele bate […] Continue Lendo
A paciência seletiva de Zé Ricardo por André Schmidt 10 de maio de 2018 às 2:37 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) “Partida irreconhecível do Vasco na Fonte Nova”. Luiz Roberto, narrador da Globo, repetiu algumas vezes esta frase na transmissão de Bahia três, Vasco zero. Vou, respeitosamente, discordar do grande colega. Todos os erros cometidos pela equipe de Zé Ricardo são antigos e repetidos. Portanto, conhecidos. De domínio público, eu diria. A fragilidade defensiva do lado esquerdo foi algo escancarado ainda na goleada sofrida para o Racing, por 4 a 0, na Argentina. Curiosamente, esta havia sido a última partida de Erazo como titular. Até esta quarta-feira. O equatoriano foi uma das novidades de Zé, e novamente o seu lado sofreu. […] Continue Lendo
O rumo vascaíno por André Schmidt 16 de março de 2017 às 23:52 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Chegou a ser difícil distinguir – não fossem os uniformes de jogo – se o Vasco fazia um treino de um toque contra o Vitória ou se era realmente uma partida oficial. Mais uma vez, a bola pareceu queimar nos vascaínos como areia na sola dos pés de uma criança no sol de meio-dia. Na praia. Não que tenha colocado na roda os baianos, muito pelo contrário. Os cruzmaltinos demonstram tanto apreço pela bola quanto um vegetariano pela carne em uma churrascaria. O time toca de primeira, mas se movimenta como se fosse segunda… feira. De madrugada, antes do trabalho. Escrevi no fim de […] Continue Lendo
A beleza da incerteza por André Schmidt 9 de março de 2017 às 23:37 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) A ignorância é mesmo uma benção. O desconhecido, o incerto, traz consigo um pacote de esperança embrulhado embaixo do braço e um sorriso quase rasgado no rosto. É uma virgem envolta em uma burca. É fácil sorrir no primeiro encontro. É quase obrigatório, um ritual preestabelecido por duas partes que sequer se conhecem. Um contrato assinado em pensamento. É da natureza humana ser simpático com quem lhe é apresentado, por mais que em casa, com os de sempre, a cara amarrada, fechada, faça parte da decoração. Não saber algo é desconhecer também os seus defeitos. Portanto, não há repulsa. Já o […] Continue Lendo
Vasco terá que superar velho algoz para avançar na Copa do Brasil por André Schmidt 6 de março de 2017 às 13:38 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Fora da final da Taça Guanabara, o Vasco terá quase dez dias de preparo para um jogo chave em suas pretensões na temporada. Nesta quinta-feira, o clube enfrentará o Vitória, em São Januário, pela jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil. Esta será a terceira vez que as equipes se encontrarão pela competição. A vantagem é do Leão da Barra. No primeiro encontro, em 1989, ano da primeira edição do campeonato, o Rubro-Negro eliminou os vascaínos após empatarem em 0 a 0 em Feira de Santana e vencer por 2 a 1 no Rio de Janeiro. Na época, Sorato […] Continue Lendo
A longa pré-temporada do Vasco por André Schmidt 2 de março de 2017 às 1:31 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) O Vasco parece estar em uma eterna pré-temporada. Há anos. Quando não falta uma definição de jogo, é escassa a variação dela. Ou o físico falha. Entre estar sem ritmo e ficar desgastado, sobram poucos jogos. Sempre há uma explicação para a falta de bom futebol. Em início de ano, ainda mais. Contra o Vila Nova, Cristóvão não teve Nenê. Não teve também, novamente, os dois pontas abertos. Wagner foi titular, assim como no clássico com o Flamengo, deixando Guilherme Costa no banco. Um dos melhores do time nos primeiros jogos do ano parece ter perdido a posição por ser mais jovem que […] Continue Lendo
Um Vasco entre a cerveja e o vinho por André Schmidt 10 de fevereiro de 2017 às 1:55 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Nem tudo que nasce torto não se endireita. Seja pau ou pedra, não é o fim do caminho. Sempre o meio. Assim como o amanhã que quando chega já é hoje. É recomeço. Reinícios que buscam Jean, Kelvin e Gilberto no Vasco. Recomendados por Cristóvão, responsável por remendar os buracos expostos nos últimos anos. Não é fácil. Nem será ágil. Mas tem sido. E isso já é algo. Está em movimento algo que parecia estagnado. Estão enganados aqueles que não viram que ele se move. Contra o Santos do Amapá, o Vasco não apenas venceu, jogou bem. E poderia ter goleado, se não fosse […] Continue Lendo
Aplausos merecidos em São Januário por André Schmidt 22 de setembro de 2016 às 3:26 CompartilharClique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela) Os vascaínos apoiavam por ‘teimosia’. Sabiam que o Santos era favorito, pelo futebol e pelo placar do primeiro jogo. E isso não é ruim. Pelo contrário. É exemplo do que deve ser mantido por todas as torcidas. Torcer é acreditar no improvável, rezar sendo ateu, ser matemático e ir contra a probabilidade. Pra ser metódico, é preferível esticar bandeira na partida de xadrez. Deixa eu consertar: os vascaínos apoiavam por amor. Teimosia é achar que há esquema tático perfeito, modelo padrão – de jogar e de torcer -, resultado obtido no ‘Super Trunfo’ – carta por carta – ou achar que impossível no futebol […] Continue Lendo