Aplausos vascaínos
O juiz apita o fim do jogo. Jogadores aplaudem a torcida. Torcedores aplaudem os atletas. Vitória? Não, um 0 a 0 no placar que deixa tudo em aberto para o próximo jogo. Porém, mais um clássico disputado de igual para igual.
O Vasco não venceu o primeiro jogo contra o Flamengo, não encerrou o tabu e não inverteu a vantagem, então, comemorar o quê?
Tão bom quanto ser campeão, é ver o Vasco sendo Vasco.
Time e torcida gostam de jogar contra tudo e contra todos. E, quando o árbitro não expulsou Jonas, esse sentimento uniu ainda mais a arquibancada ao campo. Ganhar o clássico com um a mais não teria nada de Vasco. Com um a menos sim.
O Vasco não é o time da virada apenas dos placares, mas também de situações. Quanto mais difícil para o Gigante melhor. Perdemos títulos quando éramos favoritos e ganhamos como azarões. Assim é a nossa história.
Os aplausos ao fim do jogo, mesmo sem a vitória, não foram pelo resultado, mas pelo espírito do time, que não teve medo de chutes, pontapés e cara feia. De ‘baba’ do Carioca no início do ano, passamos a sérios candidatos ao título. E isso merece aplausos.
Que os rivais sigam desacreditando e desafiando o Vasco. Que o muay thai alheio siga sem punição. Que a cotovelada adversária seja sempre interpretada como acaso do movimento. Sem problemas. No fim, cansados e sangrando, sairemos do estádio novamente aplaudidos e, se Deus quiser, com a faixa de campeão.
Nossa hora chegou. A torcida sabe disso. Os jogadores também.
Bate mais que tá pouco!
Saudações vascaínas! /+/
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